A origem da Dança do Ventre é controversa.
A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C,[1]seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhente a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo.[2] A expressão dança do ventre surgiu naFrança, em 1893.[3] No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī[4] (رقص شرقي, literalmente “dança oriental”), ou raqs baladi (رقص بلدي, literalmente “dança do país”, e, por extensão, “dança popular”), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.
Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:
- Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
- Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;
- Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
No Brasil a prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dança_do_ventre
Dança do Ventre para Amura Zahra:
“De alguns anos para cá, a dança do ventre se tornou um “BOOM” mundial. São clipes musicais com cantoras e bailarinas usando passos de dança do ventre, são novelas em que o tema é apresentado e abordado algumas vezes, programas de TV e por aí seguem…
A dança do ventre é multifacetada, pode-se assim dizer.
Ao contrário do que muitas imaginam, ela não é de todo uma dança sensual. Por vezes é até completamente alegre. A sensualidade nasce a partir de algo que se torna prazeroso e é aí que nosso trabalho começa. O trabalho de uma professora de dança do ventre. Ensinamos que parte por parte do nosso corpo não precisa ser mostrada para sabermos que ela tem vida, mas sim usada! Os movimentos minuciosos em que partes do corpo são divididas em atos nos faz perceber como cada parte de nosso corpo tem vida e função diferentes.
A grande maioria das mulheres na faixa etária de 27 anos à 40, nos procuram com o intuito de aprenderem a seduzir, a dançarem para seus companheiros e na maioria das vezes sentindo a necessidade de quebrar uma rotina criada;de fugir do comum. Na primeira semana é aquele ânimo para aprender a dançar;e vem a segunda semana e os olhos começam a perceber que tem algo ali que vai proporcionar alegria não só exatamente ao companheiro. Já na terceira semana o processo de descoberta de movimentos que saem de diversas partes do corpo, torna-se tão prazeroso e digno de tanta curiosidade que a alegria tende a se estender e o talll intuito de aprender a dançar para o companheiro é substituído pelo: APRENDER A DANÇAR PARA MIM!
É maravilhoso perceber que os homens nos notam, mas é mais maravilhoso ainda saber que as mulheres nos notam!!! Costumamos dizer que a dança do ventre é mais dançada para mulheres e chego à conclusão de que é por milhares de motivos com base e fundamentos incríveis!
Mulher é detalhista, é perfeccionista (nem que se seja só com ela mesma), é chata, é sentimental, é mãe, é amante, é dona de casa, é trabalhadora, é mulher!
Nós já temos o costume de nos vestirmos para a admiração de outras mulheres, não é então de se espantar que também dancemos para outras mulheres.
A dança do ventre é detalhista. Uma dança que atenta à postura, elegância, auto-cuidado, descoberta do corpo, anatomia do nosso corpo…enfim é uma dança que consegue sobressair dentre outras tantas, inclusive pelo simples fato de ser TOTALMENTE voltada para o universo feminino. A parte que cabe aos homens é de admiração, somente.
Não é de se surpreender que tenhamos alguns grandes nomes dentro dos estudos aprofundados na dança do ventre, masculinos! Sim, esses homens não dançam a dança que nos foi dada(shows), mas a estudam afinco e nos ensinam também, afinal estudo e compreensão pode ser para eles, até porque é uma arte que desperta extremo fascínio, mas não exatamente tudo pode também ser compreendido por eles, porque não pode ser sentido. Veja bem, falo de Dança do Ventre.
Para o aprendizado de vários movimentos da dança usamos como sentido o nosso próprio ventre e temos sempre como base principal nossos pés; mas isso não quer dizer que a dança não pode ser dançada somente dos quadris para cima. Até nisso a dança do ventre é “justa”!
Foi feita para toda e qualquer tipo de mulher! Não importando: idade, peso, tamanho, se é portadora de deficiência física ou não, cabelos compridos, curtos ou até sem cabelos…e por isso o que fica é:
Para ser uma bailarina de Dança do ventre, só é necessário ser MULHER! Mulher de carne e de osso e sentimentos. Mulher de verdade e na essência!
Dance, dance sempre e sinta, se sinta e sinta de novo…”
Se me perguntarem, sim eu amo…
Durante a caminhada na dança a gente aprende muita coisa. Até não cabe dizer tudo aquí. Quando a gente só dança, o prazer se mantém em qualquer momento. Quando a gente passa a viver com a dança em nossa vida ou melhor, com a vida em nossa dança, a gente percebe, que como nas páginas de nossas vidas, nem tudo são flores.
Em um mundo que é rodeado por mulheres, como o da Dança do Ventre, a gente convive com as maiores descobertas possíveis. É tanto sentimento envolvido, tanta convivência durando tempos distintos, que agente passa a viver em uma explosão de sentidos. É muita experiência trocada, logo assim adquirida. É muito amor e carinho repartido, mas também perdido. Formamos vínculos e criamos relações como em qualquer outro meio, sem certezas que muitas vezes são também camufladas pela vaidade que é outro sentimento com o qual aprendemos a conviver;e a verdade é que a dança não é a coisa mais fácil ou tranquila do mundo, mas é essa dança o que brilha lá no fundo dos olhos e deixa transbordar, tornando-se assim a melhor paixão e amor que viví, vivo e pretendo viver sem ver passar ou sentir passar os anos!
E se quiserem saber…
eu agradeço por dançar e dançar essa dança, a Dança do Ventre!"